“A motivação está na raiz do comportamento”. Muitas vezes damos por nós a perguntar por que atuamos desta ou daquela maneira, ou seja, o que nos impulsionou a fazer isto ou aquilo, o que orientou o nosso comportamento neste sentido e não noutro qualquer? A motivação aparece associada à resposta a estas perguntas, esta não desencadeia a necessidade, mas orienta o comportamento em direção a um objetivo.
A “energia” que se encontra na origem das nossas atividades, do nosso comportamento, é a motivação associada às funções cognitivas e às relações entre o sujeito e o mundo. Não é possível falar em motivação sem referir que esta é personalizada em função de cada um de nós, da nossa história pessoal, do modo como pensamos os outros e o mundo, do nosso projeto de vida. Muitas vezes a motivação pode vir de nós mesmos, ou seja, é algo mais interno, mais pessoal, fazemos algo por prazer, porque é importante para nós, por outro lado, a motivação pode vir do exterior, ou seja, fazemos algo porque isso vai agradar a alguém e esse alguém é importante para nós. A motivação intrínseca é bastante mais desejável para que o envolvimento numa atividade seja feito com sucesso e dedicação.
A motivação tem por tudo o que já referi um papel muito importante na aprendizagem: o desejo de aprender é um fato decisivo. Motivado, o sujeito tem uma atitude ativa no processo de aprendizagem. Se uma pessoa estiver empenhada em atingir um determinado objetivo consegue-o mais depressa e melhor do que se tiver pouco investimento. A motivação pode ser em curto prazo: conseguir melhorar no próximo teste de geografia; ou, em longo prazo: profissionalizar-se em cabeleireiro… pode também falar-se em motivação para iniciar, continuar ou finalizar uma aprendizagem.
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